Foto 1 - Sandra Bullock em Gravidade
Ryan Stone (Sandra Bullock) é a estrela do filme Gravidade. Ela interpreta uma astronauta que juntamente com Matt Kowalsky (George Clooney) trabalham no conserto do telescópio Hubble. Tudo vai bem, até que estilhaços de um equipamento russo passam a colidir com outros objetos e a causar uma série de estragos, explosões e mortes. Daí em diante, o longa centra-se na tentativa de sobrevivência da Dra. Ryan.
Não vi a trama em 3D, nem em IMAX e, provavelmente, com estes recursos deve-se ter sensações diferentes daquelas que experimentei. Não sou um técnico, mas sem dúvida, a película deve ter trazido novas tecnologias de captação de imagens, efeitos especiais e tem uma excelente fotografia, não há como negar isso. No entanto, a técnica em si nunca me encheu os olhos – basta ler a minha crítica sobre Avatar.
Se por um lado, meu conhecimento é rasteiro no aspecto da técnica, por outro, sei apreciar bem um bom argumento, trama e diálogos. E nesse campo, o filme deixa, e muito, a desejar. O filme Gravidade é tão raso que só consigo escrever um parágrafo de cinco linhas sobre seu enredo. E, diga-se de passagem, apenas de forma descritiva, visto que ele não possui um propósito ou questão. Na minha inocência, pensei que ele trouxesse algum mote à la Solaris ou 2001, ledo sonho e engano. Mas mesmo raso nesse sentido, ele ainda poderia ser um bom suspense, mas nem isso. Situações esperadas são as únicas coisas que os roteiristas conseguem nos entregar.
Para mim, é um filme demasiadamente valorizado. Sandra Bullock – que provavelmente será indicada ao Oscar de Melhor Atriz, não sei como – tem apenas uma expressão facial o filme todo, a de desespero, que inclusive lembra muito a ‘emoção’ transmitida pela Leigh Anne Touhy de Um Sonho Possível. Em suma, a contar o burburinho positivo de várias pessoas, os deuses devem estar realmente loucos. Que filme algum se preocupe com essa gravidade que não atrai nada.
------------------------------------------------------------------------------------------------------------
Para mim, é um filme demasiadamente valorizado. Sandra Bullock – que provavelmente será indicada ao Oscar de Melhor Atriz, não sei como – tem apenas uma expressão facial o filme todo, a de desespero, que inclusive lembra muito a ‘emoção’ transmitida pela Leigh Anne Touhy de Um Sonho Possível. Em suma, a contar o burburinho positivo de várias pessoas, os deuses devem estar realmente loucos. Que filme algum se preocupe com essa gravidade que não atrai nada.
------------------------------------------------------------------------------------------------------------
Gravity (Gravidade), Estados Unidos, 2013. Dirigido por Alfonso Cuarón. Com: Sandra Bullock e George Clooney. 90 minutos. Gênero: Drama, Ficção Científica, Suspense.
Nota: 6.0
2 comentários:
SPOILER!!!
.
.
.
.
.
.
.
depois que vi o filme, fiquei imaginando o trabalho que aquela pessoa responsável pela sinopse fez para conseguir atrair algum interesse para a "estória". Sério, acho que nem se fosse no cinema valeria o ingresso. E olhe que eu gosto de efeitos especiais....mas teve uma hora do filme que tudo que eu queria era que aquela bola de ferro explodisse e ela morresse. Ao menos teria algum estória para comentar....algo do tipo..."poxa, e ela morre no final". Que nem Enterrado Vivo (com o ryan reynolds), que não tem história, mas tem a surpresa do final: o cara morre. Fiquei de cara e sai chocada do cinema. Nem esse favor Bullock fez.
kkkkkkkk eu pensei a mesma coisa... no entanto, logo no começo, quando ela tem que entrar na estação espacial, mas não para de gemer.
Postar um comentário