sexta-feira, 23 de julho de 2010

Afrosambajazz

Recentemente ouvi alguém falar da desorganização sonora do samba quando comparado ao tango. Provavelmente essa pessoa nunca ouviu falar dos afrosambas de Baden Powell e Vinícius de Moraes. Neste trabalho, temos os mais diversos elementos da sonoridade africana, de atabaques e afoxés até agogôs. Para muitos, as composições deste álbum são divisoras de água da MPB. Numa dessas, eis que aporta aqui no Recife, o show de lançamento do álbum afrosambajazz, que é justamente uma releitura dos afrosambas de Baden Powell e Vinícius. Mario Adnet e Philippe Baden, acompanhados por uma ótima banda proporcionaram um verdadeiro espetáculo nesta noite de quinta-feira (22/07). A apresentação contou ainda com a belíssima participação especial da Mônica Salmaso. Esta que interpretou soberbamente canções como Canto de Yemanjá e Suite Yansan. O primeiro disco onde havia a influência africana foi combinada aos saxofones, pianos, trombones, bateria e arranjos de sanfona, isso tudo construindo uma harmonia musical, não apenas rica, como singular. Ouvi as conhecidas e clássicas Canto de Ossanha, Berimbau, Canto de Xangô, Lamento de Exu, apenas para citar algumas, e outras pouco conhecidas do repertório do Powell, como Sermão e Alodê. Não deixem de procurar mais informações sobre estes excelentes trabalhos, e se por acaso eles tiverem de show agendado nas suas cidades, não deixem de conferir.

4 comentários:

Anônimo disse...

ERRATA: O nome do músico não é Marcelo e sim Mario Adnet.

Santiago. disse...

Valeu anônimo!

bruno knott disse...

Parabéns por disseminar componentes tão ricos da nossa cultura musical. Sem dúvida vou conferir.

Abraços.

Marcos disse...

Olá Santiago,

Sou leitor do chá de poejo e sou cinéfilo de carteirinha. Eu estou mandando esse email porque estou trabalhando numa empresa que desenvolveu um portal sobre cinema - o Cinema Total (www.cinematotal.com). Um dos atrativos do site é que você cria uma página dentro do site, podendo escrever textos de blog e críticas de filmes. Então, gostaria de sugerir que você também passasse a publicar seus textos no Cinema Total - assim você também atinge o público que acessa o Cinema Total e não conhece o chá de poejo.

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