Esse post tem a função de repercutir, não mais os vencedores da noite, mas alguns momentos que chamaram a atenção.
Nessa edição do Oscar, achei o seu formato legal. Houve o tão sonhado dinamismo com dois anfitriões que em alguns momentos não eram tão engraçados, mas sempre bem afiados. Acho que nunca vou esquecer o que disse o Steven Martin sobre Avatar no final da premiação, pegando na mão da Bigelow que estava com dois Oscars.
Mas nem tudo foram flores. Não gostei daquela apresentação de dança de rua para mostrar os indicados a Melhor Trilha Sonora. No entanto, achei de bastante bom gosto o momento em que os indicados a atores e atrizes principais foram apresentados. Sobre isso, é preciso enfatizar a beleza ofuscante da Michelle Pfeiffer naquele vestido vermelho; o discurso da Oprah Winfrey elogiando a Sidibe, dizendo que há pouco tempo atrás, ela era uma jovem que trabalhava para pagar seus estudos, e que pouco tempo depois, na noite do Oscar, concorria numa das principais categorias ao lado da Meryl Streep; uma coisa que disse o Peter Sarsgaard com relação à Carey Mulligan, que o bom dela ser jovem, é que nós espectadores, teriamos uma longa carreira de sucesso para acompanhar... e eu concordo com ele; por fim, teve o Stanley Tucci para falar da Streep, a qual chamou de melhor atriz dos nossos tempos. E como falar isso já não é mais novidade, ele brincou dizendo que iria começar uma campanha para estabelecerem um teto de indicações. O máximo passaria a ser 16 (dezesseis), ou seja, o número de indicações que a atriz possui. Porque, ela é muito egoísta, em quase todos os Oscars ela está, e é uma papa prêmios.
Após esse momento de descontração, e emoção, veio o Seann Penn que apresentaria a vencedora do Oscar de Melhor Atriz. Só que antes do anuncio, ele fez uma crítica, dizendo que várias atrizes merecedoras de estar entre as cinco indicadas a melhor atriz, há um longo tempo não eram incluidas na seleção final. Além disso, disse que por essas e outras é que nunca se tornou membro oficial da Academia, provavelmente, ele passará um bom tempo de molho.
Também foi engraçado ver a desorientação da Bigelow que após receber o Oscar de Melhor Direção, ainda saindo do palco, foi surpreendida com o anuncio de que Guerra ao Terror também vencera em Melhor Filme.
Houve também uma justa homenagem ao John Hughes, que contou com a presença do Matthew Broderick e do Macaulay Culkin (o cara está muito bizarro).
Outra decepção da noite, mas esta pré anunciada, foi a vitória da Bullock em cima da Streep. Sobre a primeira, fez até um discurso bacana, sobre a última, continua a luta dela para conseguir o tão almejado terceiro Oscar. Vale dizer que ela estava linda com aquele vestido branco.
Só mais uma coisa, eu preferia, e ainda prefiro, o and the Oscar goes to...
Agora a vida volta ao normal depois de todas essas premiações que culminam com a entrega dos Oscars. Poucas foram as surpresas, como sempre, houve ganhadores merecidos, outros nem tanto. No entanto, acredito que o saldo foi positivo, e agora, já fico contando os dias para a próxima temporada de prêmios no cinema.
Mas nem tudo foram flores. Não gostei daquela apresentação de dança de rua para mostrar os indicados a Melhor Trilha Sonora. No entanto, achei de bastante bom gosto o momento em que os indicados a atores e atrizes principais foram apresentados. Sobre isso, é preciso enfatizar a beleza ofuscante da Michelle Pfeiffer naquele vestido vermelho; o discurso da Oprah Winfrey elogiando a Sidibe, dizendo que há pouco tempo atrás, ela era uma jovem que trabalhava para pagar seus estudos, e que pouco tempo depois, na noite do Oscar, concorria numa das principais categorias ao lado da Meryl Streep; uma coisa que disse o Peter Sarsgaard com relação à Carey Mulligan, que o bom dela ser jovem, é que nós espectadores, teriamos uma longa carreira de sucesso para acompanhar... e eu concordo com ele; por fim, teve o Stanley Tucci para falar da Streep, a qual chamou de melhor atriz dos nossos tempos. E como falar isso já não é mais novidade, ele brincou dizendo que iria começar uma campanha para estabelecerem um teto de indicações. O máximo passaria a ser 16 (dezesseis), ou seja, o número de indicações que a atriz possui. Porque, ela é muito egoísta, em quase todos os Oscars ela está, e é uma papa prêmios.
Após esse momento de descontração, e emoção, veio o Seann Penn que apresentaria a vencedora do Oscar de Melhor Atriz. Só que antes do anuncio, ele fez uma crítica, dizendo que várias atrizes merecedoras de estar entre as cinco indicadas a melhor atriz, há um longo tempo não eram incluidas na seleção final. Além disso, disse que por essas e outras é que nunca se tornou membro oficial da Academia, provavelmente, ele passará um bom tempo de molho.
Também foi engraçado ver a desorientação da Bigelow que após receber o Oscar de Melhor Direção, ainda saindo do palco, foi surpreendida com o anuncio de que Guerra ao Terror também vencera em Melhor Filme.
Houve também uma justa homenagem ao John Hughes, que contou com a presença do Matthew Broderick e do Macaulay Culkin (o cara está muito bizarro).
Outra decepção da noite, mas esta pré anunciada, foi a vitória da Bullock em cima da Streep. Sobre a primeira, fez até um discurso bacana, sobre a última, continua a luta dela para conseguir o tão almejado terceiro Oscar. Vale dizer que ela estava linda com aquele vestido branco.
Só mais uma coisa, eu preferia, e ainda prefiro, o and the Oscar goes to...
Agora a vida volta ao normal depois de todas essas premiações que culminam com a entrega dos Oscars. Poucas foram as surpresas, como sempre, houve ganhadores merecidos, outros nem tanto. No entanto, acredito que o saldo foi positivo, e agora, já fico contando os dias para a próxima temporada de prêmios no cinema.
5 comentários:
Santiago, ótimos comentários.
Torcia muito pela Meryl, mas infelizmente não deu. Porém confesso que não deu para não senti aquela pontinha de felicidade pela Bullock, que sempre foi uma pessoa tão legal.
E de fato que Meryl tava literalmente uma deusa do olimpo com aquele vestido todo branco. Linda, linda!
Mas como bem disse, agora já foi.
Particulamente não gostei tanto assim da cerimônia não. Achei que houveram muitos equívcocos.
Comentei um pouco sobre, lá no meu outro blog. Quando puder dá uma passadinha por lá e confere. (http://whysosserious.blogspot.com/)
Abraço!
Certamente que já dá saudades daqueles dias que antecedem o Oscar e as inúmeras discussões sobre os indicados e os prováveis vencedores. ótima análise da noite, parabéns!
A Meryl arrasou mesmo...o vestido dela esse ano estava a léguas de distância do que ela usou ano passado - muito sem graça. Porém, meu voto vai para a Bullock...o que foi aquilo?? Meu queixo bateu no chão quando a vi com aquele vestido. O único defeito que ele tinha era não ser de um ombro só. Ai ficaria perfeito. O vestido da Vera Farmiga estava embrulhado demais para o meu gosto; o da Michelle Pfeiffer não valorizou o corpo dela e a Penelope Cruz não quis ousar (o que pode até ser uma vantagem)...muito chinfrim. :P
PS: devia ter um post só com a análise dos vestidos. Esse eu leria todinho. Vc sabe que adoro futilidades. Bjuu!
Esqueci de dizer. Quando vi a Kate Wistley (seja lá como se escreva), lembrei do homem de lata do mágico de oz...teria sido aquilo uma homenagem?
Paulo,
estava tão certo da vitória da Bullock há tanto tempo que acabei aceitando e achando "natural" a sua vitória. É acabei ficando feliz também.
Abraço!
Fernando,
valeu, e o tempo passa muito rápido, daqui a pouco, estaremos no mesmo corre corre para dar conta de ver e comentar tantos filmes indicados. hehe
Abraço!
Cinthia,
você já teve o privilégio de ouvir minha resposta pessoalmente. haha No mais, como te disse, mal tenho pretensões de comentar filmes, aliás, coisa que acho que já faço mediocrimente, dar uma de "estilista" é que não está nos meu planos mesmo.haha
Beijo!
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