terça-feira, 18 de agosto de 2009

Boas cenas, belas músicas

“O Mágico de Oz” já estava na minha lista para participar dessa série de postagens, entretanto, não seria o da vez, pelo menos, não agora. Contudo, como no último sábado o filme completou 70 anos desde sua estréia nos EUA, resolvi antecipar a sua presença.

Não estou aqui para falar especificamente do filme, mas não irei perder a oportunidade. Acho que 99 entre 100 pessoas devem gostar desse longa. Eu vou ser a voz destoante desse grupo. Talvez (muito provavelmente) esteja analisando a película com os meus olhos contemporâneos, mas isso não é desculpa. O mérito de bons filmes é ser atemporal. E exemplo disso, e no mesmo gênero, musical, cito, “Alice no país das maravilhas”, considerado não menos clássico, e também, não menos antigo, e que em minha opinião tem muito mais coisas a ensinar do que “O Mágico de Oz”.

É bem verdade, que o filme trouxe revoluções cinematográficas consigo. Ele foi, por exemplo, o primeiro a usar a técnica de coloração das películas (técnica technicolor) usada quando Dorothy chega ao mundo encantado de Oz. Normalmente, quando não gosto de um filme, procuro vê-lo mais de uma vez, porque acredito que o problema seja a minha interpretação, e não o trabalho do diretor. No caso, de que estamos tratando aqui, assisti quando muito pequeno, e mais uma vez recentemente. E continuo com a mesma opinião. No que concerne ao enredo, acho a história muito fraca, muito lugar comum. Talvez, o melhor, e mais divertido dele, seja sincronizá-lo com o disco do Pink Floyd - "Dark Side Of The Moon". Por outro lado, há os que veem a história norte-americana do século XIX sendo contada no livro que deu origem ao filme. Para quem se interessar por essa faceta do livro ou do filme, há várias coisas na internet a respeito disso.

Entretanto, duas coisas são válidas. Os personagens são realmente inesquecíveis, não suas atuações, ou suas falas, mas suas fantasias. De fato, sempre vou me lembrar da “Bruxa má do oeste”, do leão covarde, do espantalho e do homem de lata. Já Dorothy, peço perdão, mas que garotinha mais chata! Ela apenas se salva pela interpretação da canção, que é disso que deveria tratar desde o início essa postagem. “Over the Rainbow” é mesmo um clássico do cinema, e eu não posso negar. E a versão de Judy Garland (Dorothy Gale) é mesmo uma das melhores. O filme ganhou dois Oscars, o de Melhor Trilha Sonora e o de Melhor Canção Original. Por que será? Por esses motivos, “Over the Rainbow” na voz de Judy Garland (Dorothy Gale) merece estar nesta seção, e ser mais uma “Boa cena, bela música” da série.


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