
Tal como no filme “Hair - 1979” onde se cantava a música “Let the sunshine in” (ver vídeo abaixo), parecia que os jovens em Woodstock protestavam para que as pessoas abrissem seus corações e deixassem o sol entrar. Hippies que pregavam contracultura, que viviam em um tipo de anarquismo-socialista, que questionavam a política vigente, em especial, a guerra do Vietnã. Em suma, os cerca de meio milhão de pessoas que participaram do evento, criticavam o estilo de vida da classe média estadunidense, “o sonho americano”. Principalmente, o racismo cada vez maior no sul do país, e as mortes de Martin Luther King, Jr. e John F. Kennedy. Naquele verão de 1969 também foi inesquecível porque o homem caminhou na Lua pela primeira vez e Charles Manson cometeu os seus assassinatos.
Efeverscência cultural e social é sinônimo de Woodstock e anos 60. Do grupo de músicos que fizeram história naqueles três dias de 69, a base de muito sexo, drogas e rock’n’roll, muitos já morreram ou já não fazem mais shows, em atividade ainda, só três, Joe Cocker, Neil Young e Santana. E como não poderia deixar de ser, muito material foi lançado esse ano. Como os livros, Woodstock de Pete Fornatale; Aconteceu em Woodstock, de Elliot Tiber; The Road To Woodstock de Michael Lang; Woodstock – 40 Years On: Back To Yasgur’s Farm que é um box com seis CDs com os 33 shows realizados no festival; quem quiser ver um filme, mas que não é lançamento, indico o Woodstock: 3 Days of Peace & Music. Durante três dias, seja com sol ou chuva, os adolescentes dessa geração viveram de forma alternativa, sem medo de usar drogas e fazer sexo deliberadamente. Em Woodstock, um mundo novo foi possível.
0 comentários:
Postar um comentário