Eu sou suspeito para falar da Penélope Cruz. Até porque não nesse blog, mas no que escrevia anteriormente, já fiz duas menções mais do que honrosas para ela. Ela entrou na minha lista das mulheres mais belas de todos os tempos do cinema, sendo a sétima colocada. Além disso, já fiz um Boas cenas, belas músicas onde ela cantava a trilha principal do fime Volver (2006). Para ver os dois post basta clicar nos links a seguir: 1 e 2.
Já não preciso dizer que acho a garota dos filmes almodovarianos uma belíssima mulher. Agora uma coisa que me chamou atenção é que a irmã dela, a Monica Cruz, é tão bela quanto. Quer dizer, ainda acho que quiseram nos iludir com as fotos, e que elas não podem ser tão idênticas assim. Vejam as fotos que a moça fez para o editorial de maquiagem da revista Elle espanhola e tirem suas próprias conclusões.
Gabriel García Márquez no seu livro Memória de minhas putas tristes tem uma definição com a qual me identifiquei. Não sei se já deu para perceber que gosto da arte refletindo a condição humana e a existência. É um Ingmar Bergman cá, um García Márquez alí e um Woody Allen acolá. No livro do colombiano, um homem que completará 90 anos, quer reviver uma aventura amorosa de preferência com uma bela jovem virgem. Nesse ínterim, rememora suas lembranças, o que dá espaço para que pense sobre o que fez durante sua vida. Essa viagem pelo passado é o estopim para sua auto-descoberta, e sua descrição sobre sí próprio. Penso que o resultado dessa viagem interior me define, e também serve para outras pessoas que conheço. A propósito, persona era o nome das mascáras que os atores gregos utilizavam nas suas perfomances. Na psicologia refere-se as estratégias que os indivíduos usam para adaptar-se ao mundo exterior. Além disso, é o nome de um belíssimo filme do Ingmar Bergman que resume tanto a definição teatrológica, quanto a psicológica para o termo. A seguir, o trecho do livro:
Descobri que não sou disciplinado por virtude, e sim como reação contra a minha negligência; que pareço generoso para encobrir minha mesquinhez, que me faço passar por prudente quando na verdade sou desconfiado e sempre penso o pior, que sou conciliador para não sucumbir às minhas cóleras reprimidas, que só sou pontual para que ninguém saiba como pouco me importa o tempo alheio.
Gabriel García Marquez (2007), Memória de minhas putas tristes, p. 74, Editora Record
Por conta da leitura que fiz no blog Rosebud é o Trenó! no post Top 10 - Os filmes da minha vida, tive o incentivo para ver o filme Blade Runner, o caçador de andróides (1982). E agora, estou aqui para escrever as minhas impressões a respeito dele. Sendo mais claro, quero analisar o seu conteúdo, em especial, quatro aspectos dele. Uma sinopse, pode ser lida aqui.
O primeiro refere-se ao poder do personagem Tyrell. Ele é o criador e idealizador dos andróides, ou seja, o similar ao Deus da sociedade ocidental. Daí, a foto acima. Ela na verdade representa duas coisas. A primeira, a clássica criação de Adão de Michelangelo, mostra o poder de decidir sobre a criação de outro ser. E a segunda, a prestação de contas da criatura perante o seu idealizador, cena do assassinato de Tyrell. Enquanto na primeira imagem, temos uma relação monovalente, na segunda, observamos a possibilidade de responsabilização do criador por suas atitudes. Nesse sentido, a pergunta é: É válido alguém ter o poder de criar e matar, além de privilegiar um dado estrato em detrimento de outro? Blade Runner não é o primeiro a tratar desse tema. Em um filme chamado Admirável Mundo Novo (1998), uma sociedade é organizada em grupos, onde cada um com a sua função, gera a ordem vigente perfeita. Entretanto, separada dela, está um grupo chamado de "selvagem" que possui um status diferente e direitos suprimidos. Até que um representante dos selvagens é levado para a sociedade que é considerada perfeita. A consequência disso é que o selvagem por possuir valores diferentes dos daquela cidade passa a questionar atitudes consideradas normais, e a exigir tratamento igual entre os grupos. Voltando a Blade Runner, a cena onde Roy Batty mata Tyrell é emblemática. É inevitável controlar a furia da criatura quando ela pode exigir direitos que só o criador possui. Vida limitada e a impossibilidade de aumentá-la é o grande estopim para provocar a fúria. O outro ponto é: O que distigue um humano de um replicante? Aqui, o poder de decisão de quem possui essa prerrogativa é imensa, e como evitar que ele se utilize dessa imcubência em benefício próprio? Essas são questões para pensar.
A segunda é a atualização do mito de Antígona. Esse é um dos mitos gregos mais presentes no nosso dia a dia. Em poucas palavras, ele mostra como é difícil fazer algo contra aqueles que temos algum tipo de laço afetivo. E esse é o paradoxo vivido por Deckard. Deckard mesmo sendo o caçador de andróides, apaixona-se por uma, seu nome, Rachael. Ela é uma replicante que pensa ser humana, devido a implantes de memórias desenvolvidos pela Tyrell Corporation. A questão central é: Mais vale seguir as recomendações e as leis de uma dada sociedade, ou infrigí-las, a fim de defender as pessoas próximas? Ou seja, o que é mais importante, os desejos públicos ou os privados? No filme, numa romantização, fica claro o desejo particularista, já que todos os andróides restantes são mortos, com exceção de Rachael que acaba fugindo com Deckard. Isso deixa em evidencia que as ambições particulares interessam mais naquela ocasião porque de fato todos morrerão um dia.
A terceira é o debate sobre a questão fundamental discutida há muito nas sociedades européias durante a Idade Moderna. No filme, o axioma, Penso, logo existo, é colocado em xeque. Em Blade Runner fica claro que não basta apenas pensar para existir. Os andróides em grande medida possuem uma autonomia cognitiva que os possibilitam realizar inúmeras atividade em paridade aos humanos. Entretanto, tudo o que eles pensam ter vivido, ou seja, sua memória, sua história precedente é implanta e não vivenciada. Acredito, então, que o diretor nos revela que a existência está bem mais atrelada à memória individual, do que ao pensamento em si. Assim, nem sempre as imagens mentais ou a razão são suficientes para explicar a existência, visto que ela está mais correlacionada às experiências materiais individuais.
Por fim, quero ressaltar apenas as referências ao jogo Atari e a Coca-Cola. E dizer o quão belo é o letreiro luminoso que aparece no filme. Como também a tomada onde um olho azul reflete as chamas do início do filme.
Enfim, o filme além dessas questões elencadas aqui, possui algumas outras referências que poderíamos discutir. Ou seja, a película é rica em problematizações daquilo que consideramos como elementos dados como normais. Entretanto, muitas vezes os problemas tratados neste post são subaproveitados por Ridley Scott e seus roteiristas. Não há um caminho proposto por eles, o que gera personagens incompletos, sem definições, e isso é bom até um certo ponto. Além disso, não temos boas atuações, dignas de comentários. Nesse sentido, o longa torna-se extremamente mediano. Outro furo na produção é que a intenção é que não identifiquemos o cenário como algo familiar, a intenção é que ele seja tão futurístico que se torne atemporal. Ok, até ai tudo bem, mas como explicar aquelas vastas paisagens/cenários tão sem vida/som, mesmo tendo sempre multidões transitando? Como uma miscelânea de povos emitem praticamente um mesmo som? No mais, tentei aprofundar um pouco as questões que me chamaram atenção, sem dúvida, como salientei, no longa temos uma bela produção de arte, mas isso para mim, não o classifica como um filme digno de entrar no hall da fama do cinema, mas também não o torna um pária entre seus pares, ele é apenas um filme mediano.
O filme Coco antes de Chanel ainda demorará um pouco para estreiar por terras brasileiras, mas em Hollywood, já há um burburinho em torno do nome da Audrey Tautou. E vocês sabem porquê? Por lá o nome dela já é um dos mais cogitados para levar a estatueta mais cobiçada no mundo da sétima arte em 2010. Entretanto, todos nós sabemos que é muito cedo, e que muito, oba, oba, ao invés de ajudar, às vezes tem o efeito reverso. E sobre isso, é claro que a Audrey está ciente. Em reportagem à rádio BBC disse:
"That's so funny. The movie hasn't been released anywhere before except in France. I'm more concerned about the audience and whether they'll like this movie. I think it's very clever and I really like it."
Sobre isso, será que teremos outra atriz francesa a ganhar o Oscar em um intervalo de tempo tão curto? Lembrando que em 2008, a Marion Cotillard levou o prêmio por sua atuação em Piaf - Um hino ao amor. É isso ai, é esperar para ver as outras possíveis indicadas, e a depender disso, torcer pela nossa eterna Amélie Poulain. Que é preciso deixar claro, já provou não ser uma atriz de papel único. Para um breve comentário a respeito das expectativas sobre o que deve ser o filme, clique aqui.
Bem, pra dizer a verdade, eu não posso responder com certeza a pergunta acima. Entretanto, há uma série de suposições que apontam para uma resposta afirmativa. Antes de começar as hipóteses, é preciso deixar uma coisa clara. Para começo de conversa, todos sabem a que jogo estou me referindo, não é? Sim, é aquele onde você tem que descobrir o nome do assassino, o local e a arma do assassinato. Tipo, foi o Coronel Mostarda, com a chave inglesa na biblioteca. Esse jogo "Detetive" é um dos meus prediletos e me faz lembrar a minha infância.
Agora o que isso tem a ver com o blog? É o seguinte, assisti a dois filmes que foram inspirados em obras da renomada romancista policial Agatha Christie. E logo de cara, remeti a trama ao jogo. Explicando, é a mesma lógica, em ambos os filmes, que falarei daqui a pouco, o Hercule Poirot, que é o detetive de plantão, figura clássica nos livros da autora, desvenda o(s) assassino(s) e o mistério do assassinato. Os filmes a que estou me referindo são: Assassinato no Expresso do Oriente, de 1974 e Morte Sobre o Nilo, de 1978. Falando a verdade sobre eles: Em minha opinião, não são filmes espetaculares, mas servem para passar o tempo. O paradoxo da história: Ambos filmes possuem um elenco de primeira, inclusive foi isso que chamou minha atenção para vê-los. Por exemplo, o de 1974 tem a Ingrid Bergman, que inclusive recebeu o seu segundo Oscar por sua atuação nesse filme, Jacqueline Bisset, Sean Connery, Anthony Perkins, Vanessa Redgrave, Lauren Bacall, entre outros. Já o que é ambientado no Egito, possui no elenco, Bette Davis (preciso dizer mais algo?), Mia Farrow, Maggie Smith (acredite, ela não fez apenas Harry Potter), Angela Lansbury, dentre outros. Acho que esta constelação no elenco, tanto no primeiro, quanto no segundo é pouco explorada. Claro, como são muitas as personagens, e como cada uma teria um motivo suficientemente válido para ser o assassino, fica difícil em duas horas aproximadamente, acomodar todos eles, mas é para isso que serve uma boa direção, se não gostasse ou soubesse fazer isso, que fosse procurar outra profissão. Isso que estou falando é mais verdadeiro para a película onde Bette Davis atua. Mas, mesmo assim, são filmes bons de se ver, estão longe de serem clássicos, mas como entretenimento são ótimos. Seja no cruzeiro onde uma rica herdeira é morta, seja em um luxuoso trem que parte do Oriente em direção a Londres, temos o mistério de uma morte, e a presença de um detetive, o Hercule Poirot, que é belga e não francês. Tudo isso me faz lembrar o jogo, e me faz sentir um detetive, tentando numa atitude, ou num olhar, desvendar o crime. E esses são motivos plausíveis para aceitar a ideia de que o jogo que é distribuido pela Estrela, aqui no Brasil, possa ter sido inspirado na escritora inglesa mesmo.
A cena a seguir, pertence a um filme que trata de duas questões principais: 1) discriminação racial e 2) abuso sexual. Tem no elenco, Whoopi Goldberg, Danny Glover e Oprah Winfrey. Sendo todos eles dirigidos por Steven Spielberg. O longa do qual estou falando é A Cor Púrpura de 1985. Celie (Whoopi Goldberg) quando jovem, era vítima de estupros sucessivos proporcionados pelo próprio pai. Logo ela gera duas crianças que rapidamente são separadas dela. Sem poder mais ter filhos, ela é dada a um outro homem que a trata como "esposa", objeto e escrava. Com tudo isso, Celie torna-se cada vez mais, uma mulher introspectiva, que não teve o direito de estudar, muito menos o de falar o que pensa. Tem o seu direito de se comunicar com a filha suprimido já que as cartas que recebe são omitidas dela. É um filme comovente e de superação. Como é dito no trailer, quem ver o filme nunca se esquece da cor púrpura. No Oscar de 1986, o filme recebeu 11 indicações, mas não conseguiu levar nenhum prêmio.
A música da cena a seguir é cantada por Margaret Avery, na película, Shug Avery. A canção é uma homenagem da Shug à Celie. É um dos momentos marcantes do longa, além de ser uma bela composição, mostra o ambiente blues do início do século passado no sul dos Estados Unidos. Por tudo isso, ela merece ser a minha indicação à série Boas cenas, belas músicas da semana. O nome da canção é Miss Celie's Blues, e o vídeo da cena pode ser conferido logo abaixo.
Sabe aqueles dias que você está igual ao Dr. Gachet? É, esse mesmo que está logo acima, na conhecida pintura do holandês, Van Gogh. Tristeza, mal-humor, desilusão e sinônimas, são sentimentos comuns nos tempos atuais. Às vezes, são causados por objetivos não alcançados, outras vezes, por problemas amorosos, até porque ninguém é como Kurt Kobain, quando diz na canção On a plain que se ama mais, mais do que à outra pessoa (Love myself better than you). Entretanto, pior que tudo isso, é a solidão. Todas as outras situações envolvem pelo menos mais alguém na interação, enquanto que na solidão não há com quem dividir a dor.
Para mim, expressão máxima da solidão é mostrada no filme Janela Indiscreta (1954) do Alfred Hitchcock. A cena a que vou me referir, pensei em colocar no youtube, mas fiquei preocupado em estar infligindo o tal dos direitos autorais, e então mudei de ideia. Mas consegui uma imagem, que pode ser vista acima. A passagem é aquela em que o James Stewart observa a Srta. LonelyHeart representar a existência de um jantar à luz de velas para um suposto convidado. Ela que é uma mulher solitária, vive a procura de alguém para conversar e compartilhar sua vida, mas como não consegue, interpreta uma realidade que não existe. Claro que o filme não gira em torno dessa problemática, essa é apenas uma das histórias que o Stewart vê da sua janela. Enfim, se fosse para citar filmes sobre solidão, teria vários outros, e cada um, abordando uma faceta desse problema. Desde a solidão da velhice, como no meu preferido Morangos Silvestres (1957), até a solidão após uma vida de sucesso, como em O que terá acontecido a Baby Jane? (1962) e Crepúsculo dos Deuses (1950). No entanto, a intenção não é escrever sobre a sétima arte, mas sim, da sua parete próxima, a primeira arte.
Sendo mais específico, vou elencar dez músicas que considero tristes. E que fazem você dizer: Eu sou uma merda! Até porque quando estou mal, não gosto de ouvir músicas alegres. Eu sei que é uma coisa paradoxal, mas fazer o quê?! Mas deixemos de blá, blá, blá, e vamos ao que interessa. Obs.: Sempre haverá um trecho da canção em português que não foi traduzido por mim, mas retirado do site vagalume, e o vídeo da música.
10. KING OF PAIN - The Police Escolhi colocar o vídeo acústico da canção na voz da Alanis Morissette, mesmo a música sendo do Sting, mas na voz da Morissette a letra fica mais convicente. I'll always be king of pain.
Há um rei em um trono com seus olhos cheios de lágrimas Há um homem cego procurando por uma sombra de dúvida Há um homem rico dormindo em uma cama dourada Há um esqueleto sufocado por uma casca de pão
Há uma raposa vermelha dilacerada pela matilha de um caçador Há uma veloz gaivota preta com as costas quebradas Há um pequeno ponto escuro no sol hoje É a mesma coisa que aconteceu ontem
9. CHAMPAGNE SUPERNOVA - Oasis Tal como o pessoal do The Doors, os irmãos Gallagher falam sobre o quão estranhas são as pessoas. Atitude estranha leia como a falta de confiança nos outros.
Quantas pessoas especiais mudam Quantas vidas estão vivendo estranhamente Onde você esteve enquanto nós estávamos nos drogando?
8. FIX YOU - Coldplay
Ahh.. Há a tristeza que decorre de objetivos que não conseguimos alcançar. Quantos de nós já não fracassamos naquilo que tanto almejávamos? Sobre isso, Chris Martin tem algo a nos dizer. No caso dele, ele sempre encontra uma luz no fim do túnel. A letra é boa, mas não é totalmente sombria.
Quando você faz o seu melhor, mas não tem sucesso Quando você tem o que quer, mas não o que precisa Quando você se sente tão cansado, mas não consegue dormir Preso ao contrário
E quando as lágrimas escorrem pelo seu rosto Quando você perde algo que não pode substituir Quando você ama alguém, mas não dá certo Poderia ser pior?
7. LOVE WILL TEAR US APART - Joy Division
Sobre tristeza o Ian Curtis também pode nos ajudar. Todos já viram o filme Control? Se a resposta é não, deveriam assistir, principalmente, se gostam da banda desse sétimo lugar. Essa música que deve ser a mais conhecida deles, é triste, e ao mesmo tempo bela. Ela exemplifica um relacionamento chegando ao fim, e os ressentimentos por causa disso começando a aparecer.
Quando a rotina corrói duramente e as ambições são pequenas E o ressentimento voa alto, mas as emoções não crescerão E vamos mudando nossos caminhos pegando estradas diferentes Por que esse quarto é tão frio? Você voltado ao distanciamento do seu lado É o meu tempo que falhou? Nosso propósito é executado de forma tão seca Mas ainda há o recurso que mantivemos em nossas vidas Você chora durante seu sono, todos os meus fracassos expostos E há um gosto em minha boca enquanto o desespero toma conta Será que algo tão bom simplesmente não funciona mais?
6. COMFORTABLY NUMB - Pink Floyd
Acho que sobre as letras do Pink Floyd, eu não preciso comentar nada. Elas são para quem sempre está em mudança.
Não há nenhuma dor, você está recuando Um navio distante soltando fumaça no horizonte Você só está sendo captado em ondas pelo receptor Seus lábios se movem mas não consigo ouvir você Quando era criança, Vi de relance Pelo cantinho do olho Me virei para olhar mas tinha ido embora Não consigo detectá-lo agora A criança cresceu O sonho acabou E eu fiquei confortavelmente entorpecido
5. HIGH AND DRY - Radiohead Esses aqui são mestres na arte de compor canções reflexivas. A disputa a partir do sétimo colocado para entrar no meu Top 5 é acirrada, qualquer um deles poderia estar aparecendo por aqui. Mas o Radiohead está porque não é todo dia que se ouve alguém se definir assim But I'm a creep, I'm a weirdo. Por isso, Thom Yorke e a canção High and Dry é nosso quinto lugar.
Numa pior
Dois saltos numa semana Eu aposto como acha que isso é engenhoso, não acha garoto? Voando em sua moto Observando todo chão abaixo de você desabar Você se mataria por reconhecimento Se mataria para nunca, jamais parar Você quebrou outro espelho Você está se transformando em algo que não é
4. ELEANOR RIGBY - The Beatles Essa letra combina com a nossa Sra. LonelyHeart. Só o quarteto de Liverpool para ter a sensibilidade de escrever essa música. A questão que norteia ela é: Porquê se apegar a algo, se você não tem ninguém?
OH, OLHE PRA TODAS AS PESSOAS SOLITÁRIAS... OH, OLHE PRA TODAS AS PESSOAS SOLITÁRIAS...
ELEANOR RIGBY RECOLHE ARROZ NA IGREJA ONDE HOUVE UM CASAMENTO VIVE NUM SONHO ESPERA NA JANELA OSTENTANDO UM ROSTO QUE ELA DEIXA NUMA JARRA AO LADO DA PORTA PARA QUEM É ISSO?
TODAS AS PESSOAS SOLITÁRIAS... DE ONDE ELAS VEM? TODAS AS PESSOAS SOLITÁRIAS... A ONDE ELAS PERTENCEM?
PADRE MCKENZIE ESCREVENDO UM SERMÃO QUE NINGUÉM VAI OUVIR NINGUÉM SE APROXIMA OLHE PRA ELE TRABALHANDO, COSTURANDO SUAS MEIAS À NOITE QUANDO NINGUÉM ESTÁ LÁ POR QUÊ ELE SE IMPORTA?
ELEANOR RIGBY MORREU NA IGREJA E FOI ENTERRADA JUNTO COM SEU NOME NINGUÉM VEIO PADRE MCKENZIE LIMPANDO A SUJEIRA DAS MÃOS ENQUANTO CAMINHA DA SEPULTURA NINGUÉM FOI SALVO
3. HURT - Nine Inch Nails Essa música na voz de Johnny Cash realmente faz sentido.
Eu me machuquei hoje Pra ver se eu ainda sinto Eu me concentro na dor É a unica coisa real...
A agulha abre um buraco A velha picada familiar Tento matá-la de todos os jeitos Mas eu me lembro de tudo.
O que eu me tornei? Meu doce amigo... Todos que eu conheço vão embora no final.
(...) Eu uso essa coroa de espinhos Sentado no meu trono de mentiras Cheio de pensamentos quebrados Que eu não posso consertar.
Debaixo das manchas do tempo Os sentimentos desaparecem Você é outra pessoa Eu ainda estou bem aqui.
Se eu pudesse começar de novo A milhões de milhas daqui Eu me guardarei Eu acharia um caminho
2. LIKE A ROLLING STONE - Bob Dylan Essa é para aqueles que chegaram ao fundo do poço, e aquele poço que não tem saída. Só o Dylan para ter inspiração suficiente para escrever uma canção dessas. Essa é uma daquelas que ouço e vou dormir para não pensar em besteira. Por isso, não há como extrair um simples verso, quem quiser ver a tradução, clique aqui. Vamos ouví-la na voz do Jimi Hendrix.
1. I KNOW IT'S OVER- The Smiths
Precisa de explicação? Vejam a banda, e vejam o título da música, satisfeitos ou querem mais o quê? Morrissey é um dos caras mais introspectivos da música que tive a oportunidade de ter ciência. Quem mais poderia nos premiar com os versos que vou pôr logo abaixo? Meu amigo, ouvir essa música é levar um soco sem mão. Quero dizer, só essa não, há outras como: Last Night I've Dreamt That Somebody Loved Me, Please, Please, Please, Let Me Get What I Want, dentre outras. Imagine alguém dizendo isso para você:
"Se você é tão engraçado Por que está sozinho esta noite? E se você é tão inteligente Por que está sozinho esta noite? Se você é tão divertido Por que está sozinho esta noite? Se você é tão atraente Por que você dorme sozinho esta noite? Eu sei... Por que esta noite é igual a qualquer outra noite É por isso que você está sozinho esta noite Com seus triunfos e seus encantos Enquanto eles dormem nos braços um do outro"
É tão fácil rir É tão fácil odiar É preciso força para ser gentil e generoso
Acabaram de ler? Agora para não ficar depressivo, você vai dormir, quando acordar, você vai escrever aqui o que achou do Top 10 do chá de poejo. Quem vocês acrescentariam e tirariam da escalação de vocês? Estou ansioso para saber!
Retomo a nossa série, Boas cenas, belas músicas, mas dessa vez, para homenagear o ator Patrick Swayze. As cenas que vocês verão logo a seguir, já estavam programadas para participar dessa série, mas não agora. Escrevo o post, não muito contente, dessa vez, para prestar homenagem ao ator Patrick Swayze que veio a falecer nesta segunda-feira (14) aos 57 anos. Acredito que todos soubessem da sua luta contra um câncer no pâncreas que o tinha debilitado bastante. No início, pensava sofrer de indigestão crônica, entretanto, após perceber que o mal-estar não retrocedia, procurou seu médico que após uma biopsia, constatou a existencia de um cancêr. Por isso, excepcionalmente desta vez, vou postar dois vídeos, referentes a dois filmes, onde o elemento música e cena se completam.
Mas, vamos falar dos trabalhos dele. Swayze se tornou conhecido em 1987 quando estrelou o musical "Dirty dancing" no cinema. Em 1990, o ator se consagrou como protagonista de "Ghost - Do outro lado da vida". No filme, em que contracenava com Demi Moore, ele interpretava um homem asssassinado que tentava se comunicar com sua noiva através de uma médium (Whoopi Goldberg). Um ano depois, ele foi eleito o homem mais sexy do mundo segundo a revista "People". Os dois filmes rendeream a Swayze indicações ao Globo de Ouro.
A seguir duas cenas que muito provavelmente vocês conhecem. A primeira é do filme de 1987, o estilo é festa, alegria. É a última cena da película de nome Dirty dancing, com a música ((I've Had) The Time of My Life) que rendeu ao filme o Oscar de melhor canção original em 1988. Já a segunda, todos devem estar "cansados" de ver na Sessão da Tarde. O longa é Ghost - Do outro lado da vida, aquele mesmo, que mostra que o amor consegue transpôr até a própria vida e que tem a canção Unchained Melody como tema. Obs.: No vídeo tentem abstrair a tradução chata em italiano, essa música deve ter feito um sucesso tremendo na Itália, porque só encontrei vídeo dublados para o italiano. No mais, revivam estas belas passagens da sétima arte, neste post especial, da sessão Boas cenas, belas músicas.
Cena 1 - Dirty dancing
Clique aqui, para ver o vídeo diretamente no youtube. Não é possível incluí-lo no blog.
Meio que sem querer, acabei encontrando uma pérola. Aquele tipo de programa que já não se faz mais. Quer dizer, até que fazem, mas não mais com a profundidade de outrora. O que quero dizer é que: Homenagens ainda se fazem a torto, e a direito, entretanto, onde está o espaço para que os artistas exponham suas idéias e suas opiniões? Não, isso não há. Mas deixem eu falar do meu achado. Motivado pelo post que escrevi antes desse, resolvi ouvir as músicas da Dolores Duran. Ai, fui no youtube, e vendo o resultado da pesquisa, vi que tinha uma versão da canção "A noite do meu bem" na voz de Milton Nascimento. É claro que não titubeei e coloquei o vídeo para baixar. Até então, pensava que era um simples vídeo, quer dizer, nada na voz de "Bituca" é simples, mas o que encontrei era mais que um clip ou algo do tipo. Na verdade, em 1983 havia um programa na extinta tv Manchete, apresentado pelo Walmor Chagas chamado Bar Academia, onde grandes cantores(as) eram convidados(as) a falar sobre sua vida, seus pensamentos, sua música. Ao mesmo tempo que eram chamados para a conversa, eram convidados a dizer quem era sua musa, seu patrono. No caso do Milton Nascimento, sua musa era a Dolores Duran. Enfim, vou pôr, logo abaixo, a matéria que encontrei sobre esse programa. Apenas reforçando, não fui eu que escrevi, no final, ponho o link de onde tirei a matéria.
Matéria original, clique aqui. Clicando nas imagens, elas ficam maiores.
A propósito, vi a participação completa da Angêla Rô Rô, que está disponível no youtube. É bem legal. Pois é, e ainda tem aqueles que condenam a internet. Se não fosse ela, seria quase 99,9% a chance d'eu tomar conhecimento da existência desse programa. Claro, que a internet, aliada ao youtube. E você também não saberia se não fosse a possibilidade de haver blogs onde as pessoas postam o que descobrem. Pena que não há mais registros sobre o programa, mas pelo que temos, ele era muito bom.Veja a seguir o que o programa era capaz de propiciar, além desses, há alguns outros no youtube...
Hoje em dia, sim, mas nem sempre foi assim. Quantas mulheres compositoras você conhece? Perceba que com raras exceções, todas que vocês pensaram, fazem parte do atual momento da música popular brasileira ou mundial. Normalmente, as mulheres cantavam aquilo que os homens escreviam para elas. Sendo sincero, nunca tinha parado para pensar nesse fato. Mas período passado enquanto apresentava um seminário sobre o dinheiro na música popular brasileira, a professora nos alertou sobre isso. Ela chamou atenção para o caso da Nara Leão. Em um documentário que assistira sobre a cantora, percebeu que todas as canções que ela interpretava tinham sido compostas por homens. De lá para cá, fiquei atento a isso, e por coincidência, ontem, na coluna do Nelson Motta, no Jornal da Globo, ele comentou sobre essa realidade que não é só brasileira. Abaixo, é possível ver o vídeo da matéria. Quem você acha que ele esqueceu de citar?
Nesse mundo louco, mais louco é quem não se comporta como tal. Se fazer de maluco e só ouvir o que quer são duas lições para sobreviver nessa selva de interesses. Já avisei em algum post, que tenho preferência pelos personagens excêntricos do cinema. É por isso que resolvi fazer esse Top 10. Vou elencar os meus prediletos, pelo menos, os que me chamaram atenção com o conhecimento cinematográfico que possuo. Ou seja, se vocês conhecerem outros, por favor avisem-me que vou correndo ver se também concordo.
Psique: Ela é perspicaz e um pouco pornográfica. Entra na casa alheia, mas parece estar na sua própria.
Qualidade: Diz a verdade, mas de maneira cifrada. Por conta disso, deixa as pessoas em uma situação desconfortável, gerando temor e repulsa alheia.
9 - Lucía (Julieta Serrano) - Mulheres à beira de um ataque de nervos [1988]
Psique: Essa é completamente louca. Tudo bem, louca de amor, mas não deixa de ser um motivo para cometer insanidades. Ficou assim, por conta das traições do marido, e o ponto alto, veio com a separação. Como ela mesma diz, sua casa é o manicômio de onde conseguiu sair por fingir estar curada.
Qualidade: Anima a trama bem ao estilo Almodóvar. Infernizando a vida de Iván, seu ex-marido, e de Pepa, que ela pensa ainda ser a amante do seu ex.. Nem lecsotan acalma essa!
8 - John Doe (Kevin Spacey) - Seven - Os sete pecados capitais [1995]
Psique: Ao estilo Hannibal Lecter, John Doe é um serial killer que mata aqueles que ele julga serem representantes típicos dos pecados capitais.
Qualidade: Por mais estranho que seja, e por mais condenável que sejam as suas atitudes, tem algo no fim do filme que me chama a atenção. Quando dito que as pessoas assassinadas eram inocentes, ele diz:
Inocente? lsso é pra rir? Um homem obeso e repugnante que mal podia ficar de pé. Você o apontaria aos seus amigos para, juntos, zombarem dele. Se o visse enquanto estivesse comendo, não acabaria a refeição. Depois, o advogado. Foi um homem que dedicou sua vida a ganhar dinheiro mentindo deslavadamente pra manter assassinos e estupradores nas ruas. Uma mulher tão feia por dentro que não podia continuar vivendo se não pudesse ser bonita por fora. Um traficante. Um pederasta, na verdade. Não esqueçamos a puta que espalhava doenças. Só neste mundo de merda você pode dizer que eles eram inocentes e não rir. Mas aí é que está. Nós vemos um pecado capital em cada esquina, em cada lar e o toleramos. Nós o toleramos porque é comum. É trivial. Nós o toleramos de manhã, de tarde e de noite. Quer dizer, tolerávamos.
7 - O Gato risonho - Alice no País das Maravilhas [1951]
Psique: Gosta de colocar as pessoas em dúvida. Vive no limite entre o real e o ficcional. Que alguém indeciso não atravesse seu caminho, porque ficará mais confuso que tudo.
Qualidade: O gato nos alerta a: 1) Estar com os outros, e discordar minimamente deles; 2) Tentar não irritar as pessoas; 3) Elogiá-los; e 4) Se adequar ao local, ou seja, nunca tente inovar muito em circunstâncias adversas. Seguindo essas quatro regras, você sempre será bem quisto. São bem legais as desconstruções de pensamento que ele faz, além disso, ele transmite a ideia de escolha associada a de responsabilidade individual. Se não se sabe qual caminho tomar, é porque não se sabe para onde ir, uma ótima definição para o que chamamos de “indecisão”. A seguir, uma pequena transcrição da conversa que se refere a esse debate que estamos tendo.
Alice: Eu só queria saber que caminho tomar. Gato: Isso depende do lugar onde quer ir. Alice: Realmente não importa. Gato: Então não importa que caminho tomar.
6 - Palhaço Pennywise (Tim Curry) - It - Uma Obra-prima do Medo [1990] Psique: É um ser presente no imaginário de um grupo de crianças, que se alimenta do medo delas. Só não gosto quando a maquiagem cai, e ele mostra sua verdadeira aparência. Quando não está matando ninguém, até que ele é bastante legal e sarcástico.
Qualidade: É um verdadeiro gozador, se destaca no filme, que vai se tornando repetitivo e cansativo ao seu transcorrer, com exceção das cenas em que ele aparece. Sempre debochado, conhece os medos e problemas íntimos de cada um, por isso mesmo, sempre alfineta com muito bom humor nas cenas que aparece. Logo abaixo, meu Top 5, que estão entre os meus filmes preferidos.
5 - Blanche DuBois (Vivien Leigh) - Uma Rua Chamada Pecado [1951]
Psique: Uma série de eventos traumáticos rondam a vida dessa sulista norte-americana do épico de Tennessee Williams. Além de amarguras, desilusões e alcoolismo sofre por conta do seu passado na antiga cidade em que morava, onde tinha casos com rapazes mais jovens e vivia na devassidão.
Qualidade: Atormentada por sua história familiar, e pelos seus encontros amorosos, constrói um ambiente adequado para uma personagem cheia de facetas e de possibilidades. Tudo isso é uma colcha de retalhos consturada pela grande Vivien Leigh. Entre loucura e realidade, aprendemos a relativizar e a se posicionar após entender a história de vida de cada indivíduo. Julgue, mas não sem antes compreender profundamente a história de cada um.
4 - Norman Bates (Anthony Perkins) - Psicose [1960]
Psique: Um novo psicopata pela área. Norman Bates é daqueles que se fazem de mansos a fim de se aproximar da vítima. Entretanto, vive oprimido por um dilema psicológico, onde sua mãe representa o superego que o constrange, mesmo já estando morta.
Qualidade: Teve a sorte de protagonizar uma das cenas mais lembradas de todos os tempos. É.. aquela mesma.. a do assassinato da mocinha que tomava banho.. com aquela trilha musical do Bernard Herrmann. O meu Top 3 será seguido por cenas extraídas do youtube, aproveitem para conhecer melhor nossos personagens!
Psique:Após uma carreira espetacular como atriz da época do cinema mudo, Norma Desmond vê-se cair no anonimato. Todo esse ambiente a pertuba bastante, até que então, aparece um escritor de scripts hollywoodianos na sua vida. É uma figura decadente em relação à carreira, vivendo de um passado impossível de ser retomado. Qualidade: É um dos melhores filme que já vi. O longa é marcado por passagens célebres, por ex.:
1. Quando é dito que ela foi uma grande atriz do cinema mudo:
Joe: "I know you. You're Norma Desmond! You used to be in silent pictures. You used to be big!" Norma: "I am big! It's the pictures that got small!"
2. Sobre os filmes falados:
Norma: "We didn't need dialogue. We had faces!"
3. Cena final, onde pensa estar atuando:
Norma (to newsreel cameras): "And I promise you I'll never desert you again because after 'Salome' we'll make another picture and another picture. You see, this is my life! It always will be! Nothing else! Just us, the cameras, and those wonderful people out there in the dark!... All right, Mr. DeMille, I'm ready for my close-up."
Não precisava a Gloria Swanson ter feito mais nenhum filme. Bastava esse! Sua interpretação foi espetacular, nem excessos, nem falta, tudo no seus devidos lugares. Por que não se faz mais filmes assim? Por que não temos mais atrizes como essas? Eu até acho que tenho respostas para isso, mas deixa para uma outra ocasião. O que importa, é que a Norma Desmond nos mostra como é triste o anonimato, para os que já foram estrelas algum dia. E como pessoas em qualquer ambiente, nesse caso, o cinema, são tratados como objetos descartáveis. Úteis apenas quando é conveniente. Não à toa, o nome do filme em português é, Crepúsculo dos Deuses. Título apropriado, coisa rara de ser vista.
2 - Jack Torrance (Jack Nicholson) - O Iluminado [1980]
Psique:Mais um psicopata para o nosso Top 10. Torrance é um cara que aceita trabalhar em um hotel no período de baixa estação, quando ele fica totalmente deserto, aliás, não só o hotel, como toda a região. Devido à baixa temporada e ao isolamento, Jack começa a ter visões e coisas estranhas passam a acontecer no local.
Qualidade: Nicholson está brilhante no filme. Sem grandes sustos, mas com jogo de tortura psicológica este grande ator dá uma aula de interpretação. Principalmente, quando comparado a chata da atriz que faz o papel da sua esposa. Pena que o Torrance não a matou, porque pense numa mulher chata, e numa atriz fraca. Mas deixando isso de lado, temos Jack Nicholson, e uma das melhores cenas da película quando ele está tentando entrar no banheiro, e diz: "Here's Johnny!"
1 - Baby Jane Hudson (Bette Davis) - O que terá acontecido a Baby Jane? [1962]
Psique: Uma ex-estrela do show business quando criança, e extremamente mimada, cresce pensando ser o centro do universo. O resultado, é uma senhora com vários complexos, inclusive, o de pensar ainda ser jovem, e admirada por todos. Seu quadro é piorado, após um misterioso acidente ocorrido a sua irmã, onde a culpa é colocada nela.
Qualidade: Num ambiente de mágoas, ressentimentos e inveja, eu não sei o que de bom eu posso extrair. A não ser a maravilhosa performance da Bette Davis, e a não menos brilhante, da Joan Crawford. Apesar de preferir 1000 vezes a Bette Davis. Não contarei a história, mas digo que Baby Jane é a verdadeira vítima da trama. O que um fato mal contado pode causar na vida de uma pessoa? No vídeo abaixo, pode-se ver as pertubações mentais enfrentadas por Baby Jane, pioradas pelo consumo que faz do álcool. Seus problemas psicológicos são causados porque todas as suas referências positivas estão no passado, quando era criança, e fazia sucesso. Entretanto, o resultado da velhice e do anonimato é esse:
Em ritmo de festa como sugere a foto acima, vou escrever sobre o nosso chá de poejo. Um mês depois de ter resolvido fazer um blog, qual a situação dele? Quantos acessos? De onde se acessa mais? Quantas postagens? Do que se trata?
Desde o dia 07 de agosto desse ano são 167 visitas. Cerca de 5 por dia, o que não considero uma média baixa, visto a quantidade de posts que ele possui, e pelo pouco tempo de existência, apenas, 1 mês. Abaixo, é possível ver a evolução dos acessos nos últimos 28 dias, e as visitas ao blog nos meses de agosto e de setembro.
Evolução do tráfego nos últimos 28 dias
Agosto/2009
Setembro/2009
O maior pico de acesso se deu no dia 14 de agosto, e contou com 13 visitas. De lá para cá, o blog tem mantido uma média de 5 acessos/dia. Como o blog é escrito em português, e é sediado no Brasil, nada mais normal que, os maiores visitantes dele sejam brasileiros, acompanhados pelos portugueses. Por enquanto, ainda estamos restritos às Américas, e à Europa com relação às localidades que nos visitam.
Essa postagem que estou escrevendo, será a 25ª desde a criação do blog, quase uma por dia. Desparadamente, o tema mais recorrente nele é o "Cinema", das 25 publicações, 12 delas tratam deste assunto. Entretanto, em relação a participação do público, somos um fracasso. Temos apenas quatro comentários, sendo que dois de iniciativa de quem leu os posts, e duas respostas minhas. Daqui em diante se ninguém comentar o que escrevo, eu mesmo vou passar a falar sobre elas.
É isso, a ideia do chá de poejo continua firme, e que venham os próximos meses e anos, e as próximas publicações. Ahh, amanhã publico um post comemorativo ao nosso mês de vida. Nele, vocês poderão conhecer os personagens que fazem parte da imagem do blog.
Outro bom filme está chegando por esses dias. Sendo mais específico, dia 30 de outubro. Coco Chanel foi uma influente estilista francesa, e uma mulher de visão progressista. Até hoje, sua moda dita regra no cenário da moda mundial. Hoje, a Chanel é uma empresa de vestuário especializada em peças de luxo e perfumes refinados. A Chanel tem agradado muitas celebridades desde que foi criada, com suas peças de luxo sendo cobiçadas por celebridades como: Catherine Deneuve, Nicole Kidman, Audrey Tautou e Marilyn Monroe.
No Brasil, a atriz Marília Pêra já interpretou Coco Chanel na peça, Mademoiselle Chanel. Mas estamos aqui para falar do parente próximo do teatro, o cinema. Audrey Tautou será a mais nova a incorporar o espírito Chanel. O filme é biográfico e narra a história da Gabrielle Chanel, que viria a ficar conhecida como Coco Chanel. Ele Mostra uma trajetória que saiu do completo anonimato até alcançar às luzes da fama em Paris, onde ela tornou-se uma das maiores referências da moda no século passado.
Mais uma vez, é esperar a estreia do longa, mas por enquanto, podemos dar uma olhada no trailer de Coco Avant Chanel, ou o título em português, Coco Antes de Chanel.
Ele é um dos grandes nomes da música brasileira, e todas homenagens a ele, são sempre bem-vindas! Estou falando, nada mais, nada menos, de Milton Nascimento. Ontem, assistindo ao programa Altas Horas, o Serginho passou uma homenagem inesperada feita ao Bituca ocorrida em 2001 no mesmo programa. Geralmente, de feição sisuda, ao ouvir o que a moça tinha a falar, abriu um sorrisão. De fato, foram belas e originais as palavras pronunciadas por ela, além de que, de maneira original, descreveu o que sentia ao ouvir as composições e interpretações do cantor. No mais, também gostei do que vi, e vou compartilhar com vocês aqui no blog. O vídeo está disponível logo abaixo.
Olhando um blog que sempre visito, vi uma versão da música Girls Just Wanna Have Fun.Só que não é Cyndi Lauper que está cantando, visto que foi na voz dela que essa canção ficou imortalizada. Ela foi um dos ícone dos anos 80, foi vencedora do Grammy e Emmy, e com a canção em destaque nesta postagem, vendeu 4 milhões de cópias. Quem dá uma nova roupagem na música é o Brandon Flowers, do The Killers. E não é que ficou boa?! Para conferir, basta ver o vídeo abaixo.
Não sabia? Pois fique sabendo que no novo filme de Roland Emmerich, várias cidades, inclusive o Rio de Janeiro, serão devastadas por ondas gigantes. Como ficarão as novelas do Manoel Carlos sem as tardes ensolaradas do Leblon? Pois é, se depender do filme 2012 as novelas globais estão com os dias contados. O longa é baseado em profecias maias sobre o fim do mundo. Nada de pânico pessoal, com certeza deve haver muita imaginação para poder chamar o público aos cinemas. Além do mais, esse diretor é o mesmo de filmes como: O dia depois de Amanhã e Independence Day. Por isso mesmo, já sabemos minimamente o que veremos nas telonas. A seguir, pode-se ver o trailer da película.
Nada mais, nada menos, basta Vivien Leigh. Seja em "Uma rua chamada pecado", seja, "... e o vento levou", suas atuações são maravilhosas. Mentira, gosto dos dois clássicos, mas tenho predileção por "Uma rua chamada pecado". Acho que já deu para perceber que sempre gosto mais de atrizes interpretando papéis de pessoas com sérios problemas mentais. Os vilões e os loucos são sempre mais divertidos. Eles nos fazem refletir sobre os nossos próprios limites.
"Blanche DuBois é uma mulher da qual tudo foi arrancado, uma figura trágica e eu a entendo, mas interpretá-la me fez mergulhar na loucura."
Vivien Leigh
Sem mais delongas, vi um vídeo que resume a vida dessa grande atriz nascida na Índia, mas criada na Inglaterra. Espero que gostem e que comentem. Até porque, sempre gostei da companhia de estranhos.
Apenas um rapaz latino-americano, sem dinheiro no banco, torcedor do Sport Club do Recife (o qual julgo ser o maior e mais apaixonante de todos), Cientista Social, Mestre em Ciência Política e, atualmente, doutorando em Ciência Política.
Apreciador da sétima arte, e admirador, em particular, da Bette Davis, da Elizabeth Taylor, da Meryl Streep e da Greta Garbo, não necessariamente nesta ordem. Para mim, a Baby Jane Hudson é uma injustiçada, a Elizabeth Taylor sempre será uma "Gata em teto de zinco quente", ficaria a sós com a Greta Garbo o tempo que ela quisesse e tudo o que a Meryl Streep faz é sensacional. Inclusive, Mamma Mia!
I wish my life was a non-stop Hollywood movie show, A fantasy world of celluloid villains and heroes, Because celluloid heroes never feel any pain, And celluloid heroes never really die.