Uma adolescente londrina em plenos anos 60, após um encontro desproposital passa a gozar de uma vida que sempre sonhou. Queria conhecer o mundo, ouvir música francesa e jazz, ir a concertos de música clássica, jantar em restaurantes bacanas, discutir literatura, ver obras de arte. Entretanto, sempre foi privada desse estilo de vida, tendo apenas como meta, estudar, tirar boas notas, e melhorar seu latim para que pudesse almejar uma vaga na Universidade de Oxford.
A garota, Jenny, é vivida por Carey Mulligan, o rapaz mais velho pelo qual ela se apaixona é David, vivido por Peter Sarsgaard. Na verdade, não sei se ela se apaixona pelo cara, ou se está encatada com todas as possibilidades que ele pode lhe proporcionar, além do mais, ele a faz sentir alegre e viva. Está claro que este relacionamento será prejudicial à garota, primeiro que o David junto com o seu amigo Danny estão envolvidos com coisas não muito legais, segundo que o David tem outros problemas amorosos para resolver, e terceiro, que abrir mão dos estudos, ou seja, da sua independência financeira e tudo o que isso acarreta em nome de um amor não é muito racional.
No entanto, todo esse cenário que poderia ter acabado bem pior, servirá como aprendizado e experiência para futuros relacionamentos, e até mesmo, será um impulso para a forma como ela deve encarar o mundo. A verdade é que a menina que tinha aulas de postura e de culinária na escola vai acordar para a vida, no melhor estilo que existe, quebrando a cara e dando a volta por cima.
A película que no Brasil recebeu o título de Educação é de bastante bom gosto, sendo os seus vinte primeiros minutos altamente empolgantes. Possui uma fotografia muito boa, devendo isso ao John de Borman, que nos presenteia com belíssimos momentos. Tudo isso ainda acompanhado pelo trabalho de Paul Englishby, que põe na trilha sonora do longa, músicas da Juliette Gréco, Ray Charles, Madeleine Peyroux, dentre outros. Entretanto, apesar da fotografia, da música e do início bem desenvolvido da história, o roteirista Nick Hornby pouco avança sobre os passos da protagonista, o que deixa o final do longa vago e o que prejudica com certeza, não o argumento, mas a completude do filme. An Education possui um início formidável, mas seu final deixa a desejar, fica um sentimento de que está faltando algo no ar. E está! Seu desfecho não convence.
Tirando isso, outra coisa boa de An Education é a Carey Mulligan. Sua atuação é digna de uma grande atriz, com ela, Mulligan mostra possuir um futuro promissor. Claro que ela ainda não tem a tranquilidade das atrizes mais renomadas, mas isso parece ser uma questão de tempo, tomara que tenha sorte e que saiba escolher seus futuros papeis. Oscar 2010? Aposto minhas fichas de que será indicada, o que já é uma grande coisa para alguém que está iniciando, vencer já é demais. Já no BAFTA 2010 quem sabe! Até porque é uma premiação inglesa, e quem sabe a Academia Britânica não premia uma prata da casa.
Para ver o site oficial de An Educacion, clique aqui.
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A garota, Jenny, é vivida por Carey Mulligan, o rapaz mais velho pelo qual ela se apaixona é David, vivido por Peter Sarsgaard. Na verdade, não sei se ela se apaixona pelo cara, ou se está encatada com todas as possibilidades que ele pode lhe proporcionar, além do mais, ele a faz sentir alegre e viva. Está claro que este relacionamento será prejudicial à garota, primeiro que o David junto com o seu amigo Danny estão envolvidos com coisas não muito legais, segundo que o David tem outros problemas amorosos para resolver, e terceiro, que abrir mão dos estudos, ou seja, da sua independência financeira e tudo o que isso acarreta em nome de um amor não é muito racional.
No entanto, todo esse cenário que poderia ter acabado bem pior, servirá como aprendizado e experiência para futuros relacionamentos, e até mesmo, será um impulso para a forma como ela deve encarar o mundo. A verdade é que a menina que tinha aulas de postura e de culinária na escola vai acordar para a vida, no melhor estilo que existe, quebrando a cara e dando a volta por cima.
A película que no Brasil recebeu o título de Educação é de bastante bom gosto, sendo os seus vinte primeiros minutos altamente empolgantes. Possui uma fotografia muito boa, devendo isso ao John de Borman, que nos presenteia com belíssimos momentos. Tudo isso ainda acompanhado pelo trabalho de Paul Englishby, que põe na trilha sonora do longa, músicas da Juliette Gréco, Ray Charles, Madeleine Peyroux, dentre outros. Entretanto, apesar da fotografia, da música e do início bem desenvolvido da história, o roteirista Nick Hornby pouco avança sobre os passos da protagonista, o que deixa o final do longa vago e o que prejudica com certeza, não o argumento, mas a completude do filme. An Education possui um início formidável, mas seu final deixa a desejar, fica um sentimento de que está faltando algo no ar. E está! Seu desfecho não convence.
Tirando isso, outra coisa boa de An Education é a Carey Mulligan. Sua atuação é digna de uma grande atriz, com ela, Mulligan mostra possuir um futuro promissor. Claro que ela ainda não tem a tranquilidade das atrizes mais renomadas, mas isso parece ser uma questão de tempo, tomara que tenha sorte e que saiba escolher seus futuros papeis. Oscar 2010? Aposto minhas fichas de que será indicada, o que já é uma grande coisa para alguém que está iniciando, vencer já é demais. Já no BAFTA 2010 quem sabe! Até porque é uma premiação inglesa, e quem sabe a Academia Britânica não premia uma prata da casa.
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An Education (Educação), Reino Unido - 2009. Dirigido por Lone Scherfig. Com: Emma Thompson, Carey Mulligan, Peter Sarsgaard, Alfred Molina. 95 minutos. Gênero: Drama.
Nota: 9.5
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